quinta-feira, 28 de abril de 2011

CAPA DO MEU LIVRO SOBRE HISTÓRIA DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES EM LEOPOLDINA


Para ampliar é só clicar na imagem!

Capa do meu livro, que deve ser lançado no início de Junho. Nem acredito que finalmente vai sair. É uma produção independente, resultado da continuidade que eu dei à minhas pesquisa sobre o ensino e a política em Leopoldina. Há vários anos que sonho em poder lançar como livro. Com a ajuda da família eu estou conseguindo finalmente tirar o projeto do papel. Trata-se de um estudo que envolve não apenas as instituições de ensino locais - com destaque para o ginásio - mas também a ação política da elite local, suas ambições e os meios que utiliza para alcançá-las.

Sei que não será uma obra definitiva, mas espero que quem a leia goste, conteste e, quem sabe, em pouco tempo teremos outros estudos sobre a história da educação em Minas e sobre a história de Leopoldina?

Em breve eu faço um release mas detalhado e divulgo a data e o local do lançamento.

Educação & Realidade


Clique na imagem e confira os artigo sobre ensino de história.

SE NÃO CHOVER A GIBITECA VAI ESTAR NO CENTRO DA CIDADE ESTE FIM DE SEMANA


Pessoal, estaremos na praça Feliz Martins neste sábado, a partir das 08:00. Não deixem de ir nos visitar e se puderem fazer uma doação para nossa gibiteca ela será muito bem vinda.

Estaremos disponibilizando diversos títulos de revistas para todas as idades, de infantis até os mais complexo, como adaptações de livros da literatura mundial e nacional, luxuosos álbuns franceses - traduzidos para o português - e os mais diversos gêneros, como aventura, super-heróis, fantasia etc.

Aguardamos sua visita ao nosso cantinho!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Palestra: Livros que seu aluno pode ler


Palestrantes:

Prof.Dr. Nilton Mullet Pereira (Área de Ensino de História - UFRGS)

Prof. Dr. Caleb Faria Alves (Ciências Sociais - UFRGS)

Data – 05 de maio de 2011-04-26

Hora – 19h

Local – Livraria Fnac (Barra Shopping Sul, POA)

Promoção PET Letras - UFRGS


Evento gratuito


GIBITECA NO CENTRO DA CIDADE - MUDANÇA DE PLANOS


Amigos, em função do mal tempo não poderemos mais estar com a Gibiteca na Praça Felix Martins conforme foi noticiado ontem. Mas não estamos cancelando as atividades, elas apenas serão remarcadas para outro dia, provavelmente um sábado. A nova data ainda não foi decidida. Até lá, juntem bastante gibis para nos doar.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

NO ANIVERSÁRIO DE LEOPOLDINA A GIBITECA VAI AO CENTRO DA CIDADE


No dia 27 de abril, aniversário de Leopoldina, a Gibiteca estará no centro de Leopoldina, na praça Felix Martins (Jardim) colocando parte de seu acervo à disposição da população. Estaremos montando lá um cantinho de leitura, das 08:00 às 12:00.

Aproveitando a oportunidade estaremos, também, fazendo uma campanha para doação de gibis. Quem tiver uma revista em quadrinhos usada (nova também serve) pode fazer uma doação ao nosso projeto e ainda aproveitar para conhecer nosso trabalho.

Aguardamos sua visita!

sábado, 23 de abril de 2011

GT APROVADO NO I ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS SOBRE QUADRINHOS


Eu e minha amiga Valéria Fernandes tivemos nossa proposta de Grupo de Trabalho Temático aprovada no I Encontro Nacional de Estudos sobre Quadrinhos, que ocorrerá entre os dias 29 e 31 de Julho, em Recife. O tema do GT é "Ensino, pesquisa e quadrinhos". As inscrições de trabalhos para os GTs começam hoje, dia 23/04 e vão até dia 01/06. Também vou participar da mesa redonda Os Super-seres: História Cultura dos Super-heróis, coordenada pelo prof. Sávio Queiroz Lima.

Para saber toda a programação e fazer sua inscrição, clique aqui!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

PARA SABER MAIS SOBRE A HISTÓRIA DE LEOPOLDINA ENTRE OUTRAS COISAS


Eu ouço muito a seguinte frase "Fulano sabe (ou tem) tudo sobre a história de Leopoldina". Como os leitores do meu humilde blog já devem ter percebido, é difícil saber tudo sobre história, especialmente tudo sobre a história de um município que ainda não descobriu o valor a sua história. Mas, temos sempre algumas contribuições louváveis de pesquisadores que buscam romper com esse estado de coisas e contribuir para que esse conhecimento seja aos poucos socializado. Mas não é fácil. Muitas vezes 3 páginas de um texto podem ser resultado vários anos de trabalho. Quando eu era mais jovem, e menos experiente, ficava surpresa com a capacidade de muitos pesquisadores em produzirem artigos e livros em uma quantidade significativa e em um espaço de tempo relativamente curto.

Hoje eu meio que desvendei o mistério. Não é "facilidade" mas sim o resultado de uma produção que por anos fica "represada" e que em um dado momento começa a se tornar pública. Tenho visto isso acontecer comigo. Ao longo de uma década e meia de pesquisa eu consegui acumular dados suficientes sobre diversos temas de meu interesse que me permitem ampliar minha produção a tal ponto que dificilmente me falta fonte ou assunto para ser trabalho durante todo um ano. Também aumentou o número de artigos que eu tenho produzido nos últimos anos, assim como de textos inéditos (ainda não apresentados ou publicados em congressos) que estão armazenados no meu computado.
Esse rodeio todo é para tentar demonstrar para quem gosta de história, ou pelo menos gostaria de conhecer mais a história da sua localidade, como funciona a pesquisa. Ninguém consegue de imediato produzir em grande quantidade, trata-se de um processo que se desenrola a médio e longo prazo. Por outro lado, quando começamos a ter acesso a resultados de pesquisa eles se mostram cada vez mais frequentes. Um exemplo disso - pelo menos para mim - é o trabalho da Nilza Cantoni. Ela está sempre nos oferecendo elementos novos acerca da história de Leopoldina, mesmo não morando mais aqui há décadas. São os frutos da pesquisa paciente que ela realizou e ainda realiza. O ultimo texto, em especial, me chamou atenção e gostaria de indicar para a leitura (quem tiver interesse em ler, clique aqui), pois oferece dados novos sobre as origens do município.

O que mais gosto no trabalho da Nilza é justamente o fato de não se limitar à divulgação de resultados de pesquisa, pois ela também fornece dados e indicações de fontes para outros pesquisadores.
Na academia, pelo menos, essa disponibilidade não é vista muito frequente pois existem, em muitos casos, interesses profissionais por detrás de pesquisas (investimento na carreira) que não está presente em pesquisadores independentes (não vinculados a instituições de pesquisa).

* Como se trata de um texto pessoal, peço que quem deseje reproduzí-lo o faça mediante minha autorização. Obrigada.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

BLOG SOBRE IMIGRAÇÃO EM CATAGUASES (MG)




Foi recentemente inauguraro o Blog comemorativo do centenário da colônia de imigrantes Major Vieira, localizada no município de Cataguases. A iniciativa é das pesquisadoras Nilza Cantoni e Joana Capella, que realizaram na semana passado Memória da Imigração em Cataguases, que contou com uma série de oficinas.


Para conhecer e acompanhar o blog, clique aqui!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ALÍ DO LADO A COISA É DIFERENTE...


Às vezes a gente sente que nada sai do lugar e etsa sensação aumenta quando se tem notícias de um lugar não tão distante - ali do lado - onde muitas iniciativas vão para frente. Estou falando de Cataguases, cidade vizinha a Leopoldina. Lá a preservação do patrimônio arquitetônico da cidade tem dado certo e tem levado a cidade a ser reconhecida - merecidamente - pelo seu esforço. Lá a educação patrimonial está presente nas escolas e faz parte do currículo. Lógico, nem tudo é perfeito, mas melhor ter alguma imperfeição do que não ter nada.

Há aqueles que aqui em Leopoldina vão dizer que "Ah, Cataguases tem mais dinheiro", "Cataguases tem empresas que investem", "Cataguases tem mais tradição cultural". Bobagem! Nada justifica a falta de iniciativa, a falta de ação.

Enquanto Cataguases preserva sua arquitetura, encontrando uma forma de coexistir o novo e o antigo, em Leopoldina nós estamos perdendo cada vez mais aquilo que caracteriza nossa cidade. Leopoldina perde parte da sua identidade com a demolição de seus prédios.

Não precisa ir longe. Convido a quem se interessar a dar uma volta pelo centro da cidade. Logo vai perceber com Leopoldina está "feia", que os casarões ou estão abandonados ou estão descaracterizados. Lógico há algumas excessões, mas que infelizmente são pouquíssimas. O que mais me entristece é que tem gente de fora da cidade que vem para cá comprar nossos prédios para demolir e nós ou não sabemos ou não nos interessamos ou nos omitimos.

Se nossa cidade perder sua identidade e com ela parte da nossa história, o que ela vai ter para oferecer ao visitante que ele não possa encontrar em outro lugar? Pior, o que ela terá para oferecer aos próprios Leopoldinenses?

Vamos pensar sobre isso e, quem sabe, começar a agir.


* Como se trata de um texto pessoal, peço que quem deseje reproduzí-lo o faça mediante minha autorização. Obrigada.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O ANIVERSÁRIO DE LEOPOLDINA (PARTE 2)

Clique na imagem para ampliar!

Não vou fazer agora uma reflexão, mas sim divulgar a programação do dia 27 de Abril, aniversário de Leopoldina. Em especial, gostaria de destacar que as ilustrações que aparecem no convite foram feitas por uma talentosa aluna da minha escola municipal ESCOLA MUNICIPAL JUDITH LINTZ GUEDES MACHADO.

domingo, 17 de abril de 2011

REFLETINDO SOBRE MEU PAPEL COMO LEOPOLDINENSE: O QUE POSSO FAZER PARA TER UMA LEOPOLDINA MELHOR?

Foto tirada em meados do século XX mostra a estação ferroviária e a antiga Vila Arminda, condenada a desaparecer por completo com a demolição do último prédio que resta do conjunto arquitetônico original

Mais um aniversário da fundação do município de Leopoldina se aproxima.

O mês de Abril em Leopoldina geralmente é bem agitado por conta desta data. No dia do aniversário da cidade, 27 de Abril, desfile de alunos das escolas da cidade (prática que acho totalmente despropositada e não escondo minha opinião a respeito disso) e entrega de comendas (outra prática na qual não vejo sentido). Se há outras atividades, eu sinceramente desconheço.

Na minha opinião, o mês de Abril deveria ser marcado por uma série de ações que proporcionassem uma reflexão ampla do significado da cidade, do município para cada um de nós. Nada muito grandioso, mas que pudesse envolver toda a comunidade (ou uma grande parcela dela) e que resultasse em troca de saberes e aprendizado mútuos. Projetos nas escolas - não aqueles pré-fabricados que são empurrados aos professores - mostrando iniciativa em levar para os estudantes não apenas informações mas, sobretudo, questionamentos.

Debates nos distritos, nos bairros sobre questões atuais, sobre as necessidades e problemas enfrentados por cada bairro e pelo nosso município, de uma forma geral (desemprego, violência, drogas, só para citar alguns temas polêmicos). Seria, também, um bom momento para reforçar a questão do patrimônio, da memória e da conservação e resgate da nossa história, pelo qual pouco ou quase nada se faz.

Acho que esta seria a maneira correta de comemorar a data. A festa, o ritual, deve ter um significado. Não vejo isso nas crianças que reclamam por ter que levantar cedo no feriado para desfilar no centro da cidade.

Falta iniciativa. E eu me incluo neste item. O que eu tenho feito para mudar as coisas? Muito pouco, eu poderia fazer mais. O meu problema, em particular,está no fato de que eu sempre espero apoio para dar continuidade às minha ações e fatalmente ele não vem da forma que eu preciso.

Aí mora o "X" da questão. Estamos sempre esperando que as pessoas ou os órgãos públicos façam por nós algo que nós poderíamos fazer, mesmo que com muitas limitações. Há quem vá dizer: "É dever da municipalidade", "a administração tem que cumprir tal papel". Sim, é dever, sim a lei diz que o governo municipal deve oferecer determinados serviços e promover determinasdas ações.

Mas eis a nossa realidade, que não é diferente da realidades de centenas de outros municípios: se não houver mobilização da sociedade civil nada vai mudar. Tem que haver pressão (e não confundam pressão com reclamação) e ação. Temos que arregaçar as mangas e agir.

Vamos pensar sobre isso: o que podemos fazer para desenvolver nossa Leopoldina, para construir sua história, para preservar suas tradições e cultura, para melhorar o ensino nas escolas, para efetivamente caminhar para um desenvolvimento que não nos foi dado mas que nós conquistamos. É isso que pretendo fazer: tentar converter minhas ideias em ações e convido a todos que compartilham do meu desejo de uma Leopoldina melhor a fazerem o mesmo.

* Como se trata de um texto pessoal, peço que quem deseje reproduzí-lo o faça mediante minha autorização. Obrigada.

EDUCAR PARA A COMPREENSÃO DO TEMPO

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terça-feira, 12 de abril de 2011

SEMINÁRIO SOBRE IMIGRAÇÃO EM CATAGUASES


Data: 15 de abril de 2011
Local: Auditório da Policlínica Municipal
Horário: 7:30 às 11:30
Público Alvo: professoras municipais
Tema: Imigração em Cataguases

A Colônia Major Vieira, fundada no município de Cataguases pelo Decreto Estadual nº 3.207, de 1º de julho de 1911, recebeu expressivo número de imigrantes estrangeiros, especialmente italianos. Estas famílias se espalharam por todo o município, bem como pelas cidades vizinhas, contribuindo para o desenvolvimento econômico e sócio-cultural da região. Entretanto, a maioria dos habitantes do município desconhece este fato.

A comunidade hoje residente no território que pertenceu à Colônia pretende comemorar o Centenário da instituição, promovendo atividades que ampliem o conhecimento sobre aquele recanto e sobre as famílias que ali residiram. Este seminário foi planejado a partir de contato com a Secretaria Municipal de Educação de Cataguases, com o objetivo de contribuir para a disseminação de informações a partir das escolas municipais. Destina-se às professoras da área de história e demais profissionais envolvidos na formulação dos projetos de ensino no município. Na abertura do Seminário será realizada uma apresentação esquemática do tema. Em seguida os participantes serão divididos em grupos para a realização de oficinas.

Programa das oficinas
1 – As Colônias em Minas Gerais
2 - As Hospedarias
3 - A Colônia Major Vieira

- - - JOANA CAPELLA E NILZA CANTONI - - -

domingo, 10 de abril de 2011

VIAJANDO PELO IMPÉRIO DO BRASIL

O título é uma metáfora, mas que tem tudo a ver com minha programação neste fim de semana. Sexta eu fui a Petrópolis, a trabalho, passar o dia no Arquivo Histórico do Museu Imperial. Fui começar a analisar a documentação da Fazenda Paraíso. Triste, não? Ter que ir a outro Estado, outra cidade, para poder ter acesso a documentos produzidos aqui. O fato é que será a primeira de muitas outras visitas que farei para poder analisar os documentos, que são de valor inestimável para o conhecimento da nossa história.

Mas estou bem acessorada, pois estou trabalhando sob orientação da pesquisadora Nilza Cantoni, uma das maiores conhecedoras da documentação do século XIX, relativa à Leopoldina e localidades próximas (ela não gosta que eu diga isso, mas é pura verdade). Como vir a Petrópolis, em si, já é uma prazerosa viagem ao passado, não podia deixar de ter uma programação cultural. Assim, eu fui no sábado a um recital de canto e piano no Museu. O tema do recital foi "A música na Corte Imperial Brasileira", com apresentação da soprano Lorena Espina, do Tenor Augusto Caruso e do pianista Marco Aurélio Lischt. Seguem algumas fotos.


Nilza Cantoni e eu!

Marco Aurélio Lischt

Lorena Espina

Augusto Caruso