segunda-feira, 30 de maio de 2011

3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil recebe inscrições

O Museu Exploratório de Ciências - UNICAMP recebe desta segunda-feira até 9 de agosto, em sua página na internet, as inscrições para a 3ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Composta por cinco fases online e uma presencial, a competição envolve professores e alunos na resolução dos problemas propostos, com o objetivo de estimular o conhecimento e o estudo, despertando talentos e aptidões. A primeira fase da competição começa dia 15 de agosto. A fase presencial acontece no dias 15 e 16 de outubro, na Universidade Estadual de Campinas.
Podem participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil. Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história. A taxa de inscrição é de 20 reais para equipes de escolas públicas e 40 para equipes de escolas particulares.
Como nas edições anteriores, o Museu custeará com o apoio do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da empresa Azul Linhas Aéreas Brasileiras, a vinda de uma equipe de cada estado brasileiro para participar da fase presencial. Após a final da Olimpíada, os professores responsáveis por essas equipes permanecerão na Unicamp para realizar capacitação de uma semana.
A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro, prata e bronze e certificados de participação. A escola receberá doação de livros para o acervo da biblioteca e a assinatura da Revista de História da Biblioteca Nacional por um ano.
Sobre
A Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma realização do Museu Exploratório de Ciências – UNICAMP, concebida e elaborada por historiadores e professores de história do MC e da universidade. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores.
O evento é patrocinado pelo CNPq e conta com o apoio da Revista de História da Biblioteca Nacional, da Azul Linhas Aéreas Brasileira e da TV Globo.
A 1ª Olimpíada, realizada em 2009, inscreveu mais de 16 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial realizada na Unicamp, nos dias 12 e 13 de dezembro. No ano passado, a 2ª edição cresceu exponencialmente, tendo grande alcance nacional com mais de 43 mil participantes. A estimativa dos organizadores para 2011 é triplicar a quantidade de participantes.

domingo, 29 de maio de 2011

LANÇAMENTO DO MEU LIVRO CHEGANDO!

Pessoal, esta chegando o dia do lançamento do meu livrinho!!! Estou ansiosa, já devem imaginar. Volto aqui a convidar quem tiver interesse e disponibilidade para ir conferir o material durante o lançamento, que será no próximo sábado, dia 04 de Junho, na Usina Cultural, às 19:30.

Irei vender o livro no dia - o preço é 20 reais - e depois ele estará disponível para compra na Livraria e Papelaria Central e na Arte Flora. Haverá outros postos de venda, mas ainda não os defini. Estarei vendendo aqui pelo blog, também, para quem não mora em Leopoldina. No caso será o preço do livro acrescido das despesas postais.

Desde já agradeço a todos que me apoiaram ao longo destes anos. Segue o prefácio, escrito pelo meu amigo e mentor Abdeljalil Akkari. Espero que gostem!

prefácio

sábado, 28 de maio de 2011

Meus alunos, Tiago e João Marcos, em uma paródia sobre a Dengue

Meus alunos João Marcos  e Tiago, da E. M. Judith Lintz Guedes Machado, participaram de um concurso sobre a dengue. Foi uma ação conjunta da Secretaria de Educação coma Secretaria de Saúde, como forma de ajudar ao combate da doença que está deixando muita gente de cama aqui em Leopoldina. Eles ficaram em terceiro lugar, mas cá entre nós mereciam o primeiro. Eu filmei a apresentação. Assistam e divirtam-se.



terça-feira, 24 de maio de 2011

Exposição virtual leva manuscritos para as salas de aula

O Arquivo Público do Estado de São Paulo, órgão vinculado à Casa Civil, acaba de lançar a exposição virtual “Manuscritos na História”, com o objetivo de mostrar as mudanças pelas quais o documento manuscrito passou ao longo do tempo. Ao todo são 145 manuscritos, digitalizados especialmente para esta exposição, que foram escolhidos entre os aproximadamente  9 mil metros lineares de documentos sobre a História de São Paulo que fazem parte do acervo da instituição.

Dividida em dez ambientes, a exposição traz diversos tipos de manuscritos, tanto particulares quanto públicos. O documento mais antigo é um testamento de 1707, enquanto que o mais "recente" é uma certidão de nascimento do ano de 1942. Também são encontradas cartas, ofícios, inventários, documentos de identidade, autuações, processos judiciais, requerimentos etc. Documentos bastante diferentes, mas com algo em comum: o fato de terem sido escritos à mão.

"Manuscritos na História" é voltada para professores e estudantes de Ensino Básico e demais interessados no tema, podendo ser aproveitada tanto no ensino de História, quanto em outras disciplinas, como a Língua Portuguesa. Uma das propostas da exposição virtual é promover o uso dos manuscritos históricos como recurso didático. Para isso, a exposição conta com nove sugestões de atividades pedagógicas que trazem documentos de época para serem analisados pelos alunos.

A exposição virtual traz atividades indicadas para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, mas que podem ser trabalhadas em outros anos escolares, a critério do professor. Completam a exposição uma seleção de fontes primárias, que traz mais documentos de época, e uma bibliografia com textos sobre o assunto.

A exposição virtual "Manuscritos da História" ficará disponível permanentemente no site do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Acesse pelo site: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_manuscrito.

REVISTA TEMPO E ARGUMENTO

Dossiê "GLOBALIZAÇÃO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS"


A Revista Tempo e Argumento (ISSN 2175-1803), publicação semestral on-line em Open Access, no sistema ahead of print e volume fechado do Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) recebe colaborações, até 30 de junho de 2011, para o próximo Dossiê: "Globalização e Relações Internacionais" correspondente ao Volume 3, Número 2, julho/dezembro de 2011. Também solicitamos colaborações destinadas às seções "Artigos" e "Resenhas". Os interessados encontrarão maiores informações pelo sítio eletrônico da Revista: http://www.periodicos.udesc.br/index.php/tempo.

VOCABULÁRIO FAZ DIFERENÇA

Uma das mais acirradas discussões deste ano na escola é a questão do vocabulário usado nas avaliações. Alunos e pais reclamam das "palavras difíceis". Pois bem, ontem a noite eu estava vendo um telejornal onde falava-se da importância da redação nos vestibulares e que a partir de agora o VOCABULÁRIO será cobrado nas provas dissertativas, tendo sido citada a prova de história. Ou seja, quem não sabe redigir bem e não tem um vocabulário rico corre o risco de dançar na hora da prova.

A Redação é  agora é obrigatória em todos os vestibulares. O candidato que tirar nota zero na redação estará eliminado. A decisão foi publicada no Diário Oficina. A Portaria 2.941, que entrou em vigor a partir de 1º de janeiro, estabeleceu que os processos seletivos a partir do segundo semestre deverão seguir as novas normas.  O MEC acha importante  reforçar a redação em todos os níveis de ensino. Os alunos devem ser incentivados a raciocinar.

Creio que aqui fica o impasse: se os pais reclamam do vocabulário e a escola resolve "facilitar" para o aluno cai numa armadilha: ao exigir menos conhecimento em vocabulário, prejudica a redação e diminui a possibilidade do aluno de conquistar uma vaga em uma instituição de ensino superior (se esse for seu objetivo).

segunda-feira, 23 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

OFICINA, CIDADANIA E MEMÓRIA: RELATO DE EXEPERIÊNCIA


Hoje, das 08:00 às 11:00 fiquei envolvida com a pequena oficina sobre a qual comentei em postagem anterior. Fica até difícil relatar como tudo aconteceu pois eu tenho a sensação de que tudo foi tão rápido que eu perdi os detalhes. Dividi a tarefa da seguinte forma:
  1. Dei orientações gerais sobre o uso do material e sobre a questão da higiene como forma segura de lidar com os documentos;
  2. Mostrei como deveriam fazer a limpeza;
  3. Orientei sobre a questão da necessidade de registrar o documento higienizado - apresentei a ficha a ser preenchida;
  4. Auxiliei todos a embalarem seus livros.

Mas vou começar pelo que não foi bom, depois e finalizo com a parte positiva. Não foi bom trabalhar com tantos alunos ao mesmo tempo, pois não me permitiu dar a eles a atenção que precisavam naquele momento. No início, quando ainda estávamos na fase da limpeza manual, tudo bem. Mas depois, quando eu tinha que acompanhar o preenchimento da ficha foi muito complicado. Mas alguns se destacaram ao tomarem a iniciativa de ajudarem os outros colegas.

Também, em função da quantidade de pessoas (eram 27 alunos) ficou difícil de acompanhar o trabalho de cada um, mas uma boa parte deles me chamou para olhar o que estava fazendo e para perguntar sobre o material que estava manipulando (o porque da letra, do tipo de escrita e gramática diferente da nossa, a utilidade que o documento tinha quando foi produzindo, onde ele foi encontrado, qual era o mais antigos que havia ali). 

Houve visita de pais, mas eu nem pude dar atenção, porque não parei um só minuto. Os alunos me requisitavam pois tinham medo de fazer alguma coisa errada e estavam preocupados com o resultado do trabalho.

Acho que aqui eu entro na parte positiva. Achei que uma boa parte dos alunos gostou da atividade. Acho que eles entenderam que estavam fazendo um bem à comunidade. Adorei os questionamentos do tipo "onde estavam estes livros de ata?", "por que estavam lá?", "não há um lugar para guardar?", "para que servem estes livros?" e, o melhor de todos, "não era a prefeitura que tinha que fazer isso?" . 

Combinamos que farei um relatório detalhado da oficina e que irei divulgar o trabalho deles para os organismos responsáveis e para a comunidade. Bom, seguem algumas fotos, da sala antes da oficina, durante a oficina e, finalmente, do produto da oficina, que será entregue à Superintendência de Cultura na próxima semana.

Nosso kit de higiene: sabonete, papel toalha, toalha de mão, álcool Gel, luvas descartáveis e toca descartável.
Sala preparada para a oficina: um livro de ata por aluno.
Início do trabalho.
Caprichando na limpeza.
Olha que concentração!
Infelizmente a quantidade de alunos não é viável, pois impede que se dê atenção a todos. A vantagem é a quantidade de documentos tratados em apenas duas horas de trabalho.
Parte do resultado final: 27 livros de atas, iniciando em 1876, limpos, registrados e empacotados.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CONVITE PARA O LANÇAMENTO DO MEU LIVRO

Clique na imagem para ampliar!


Pessoal, vai ser coisa simples, mas desde já convido a todos que tem interesse em conhecer este meu trabalho. só peço que confirme a presença, para eu poder me organizar (e não faltar petiscos). Ainda não sei o preço do exato do livro ( a gráfica ainda não liberou o orçamento final), mas assim que souber vou disponibilizar no blog. 


Mas com certeza no dia do lançamento o preço será especial!


Abraços!
Natania Noggueira

Oficinas Memória e Preservação



Local: Auditório
Data: 20 de maio
Horário: 9h30 as 17h30

Oficinas para professores da rede pública e privada, ministradas por professores da UFRJ, UCP, CEFET, Museu Imperial e Instituto Histórico de Petrópolis.

Palestra de abertura com Marisa Egrejas, pesquisadora da COPPE/UFRJ, às 9h30.

Inscrições: (24) 2246-8661, com Deise Goettnauer (Secretaria Municipal de Educação)


Iphan quer preservar o patrimônio cultural do café


Fazenda Paraíso - Distrito de Providência - Leopoldina (MG)

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) quer criar medidas para preservar o patrimônio cultural do café na região sudeste do País, para a missão instituiu um grupo de trabalho conforme a Portaria nº 165 
publicada no DOU (Diário Oficial da União) em 06/05.

De acordo com o texto, o café produzido entre meados do século XIX e final do XX em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo foi um marco na história econômica e social brasileira, refletindo-se em todo o processo de estruturação e urbanização da região sudeste, e que a preservação dos remanescentes materiais associados a este processo econômico têm importância nacional como patrimônio cultural brasileiro.

Participaram deste grupo de trabalho pelo menos um representante e um suplente do Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização (Depam) do Iphan; das Superintendências Estaduais do Iphan nos estados de São Paulo, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo; do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT); do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA); do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Estado do Rio de Janeiro (INEPAC); da Subsecretaria Estadual de Patrimônio Cultural do Estado do Espírito Santo; da Universidade de São Paulo (USP); da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar); da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), do Instituto Preservale e da Associação de Fazendas Históricas Paulistas.
Veja a íntegra da Portaria nº 165/2011.

Leia mais, clicando aqui!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

OFICINA, CIDADANIA E MEMÓRIA


Este fim de semana - sábado - irei fazer uma oficina com meus alunos do oitava ano do ensino fundamental. Vou trabalhar com eles noções básicas de preservação de documentos. Já estão instruídos sobre o "equipamento" que terão que usar e sobre a importância do trabalho.

Consegui a guarda provisória de alguns livros de registro antigos. Vou apresentá-los a documentos manuscritos, mostrar a os efeitos do tempo sobre o papel e, principalmente, apresentá-los a  uma parte da história local que eles desconhecem, que eu mesma não conheço pois vai ser a primeira vez que vou manipular o material. 

Achei que seria interessante falar da preparação para a oficina e não apenas relatar a oficina em si, depois que ela acontecer. Quero registar minhas expectativas e de pois ver se consegui alcançar algum dos meus objetivos que seria, a princípio, despertar o interesse pela história local, o reconhecimento do valor e da necessidade de preservar e divulgar nosso patrimônio documental e desta forma ajudar a construir uma noção de cidadania, de identidade local.

Ambicioso, não? Mas acho que a gente tem que pensar grande, senão não vale a pena. Será parte da tarefa dos meninos a higienização dos documentos e sua catalogação, em uma ficha que estou terminando de elaborar, baseada em um modelo que a Nilza Cantoni me enviou.

Por fim, a oficina terá um produto fora do comum: uma pequena parte do acervo do arquivo municipal tratada e registrada, cortesia dos meus alunos para a municipalidade. É a sociedade civil se mobilizando em prol da memória local.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

I ENCONTRO LEOPOLDINENSE DE LITERATURA E EDUCAÇÃO


O I Encontro Leopoldinense de Literatura e Educação acontecerá no dia 11 de junho de 2011, em Leopoldina (MG). Trata-se de uma iniciativa da Academia Leopoldinense de Letras e Artes de Leopoldina (ALLA), com apoio da Secretara Municipal de Educação de Leopoldina, e tem como finalidade trazer para a comunidade de Leopoldina (MG) uma pequena, mas inestimável, contribuição do universo literário.

A ALLA pretende com esta iniciativa trazer à Leopoldina especialistas nas áreas da literatura e da educação, pois entende que a leitura é parte fundamental da formação educacional dos jovens e que, portanto, seria incoerente realizar um evento deste porte sem que dele possam usufruir os profissionais da educação de nosso município e regiões vizinhas.

Mais do que trazer a Leopoldina nomes conhecidos do campo literário e educacional pretende-se valorizar os talentos da nossa terra abrindo oportunidade para que possam participar das mesas-redondas, oficinas e palestras não apenas como meros expectadores mas como mediadores do conhecimento.

A programação completa está disponível no site da ALLA (clique aqui).
As inscrições são gratuitas e vão de 02/05 a 30/05 e estão sendo oferecidas 240 vagas.

Mais informações pelo e-mail nogueira.natania@gmail.com

NOVA EDIÇÃO DA REVISTA HISTÓRIA, IMAGEM E NARRATIVAS


Clique na imagem e confira os textos publicados na revista.

domingo, 1 de maio de 2011

IV FESTA DAS CHARRETES

Hoje fui fazer um programa cultural e familiar: assistir à IV Festa das Charretes em Piacatuba, parte da Festa da Cruz Queimada (para saber mais clique aqui). O desfile das charretes é realizado pelos moradores da comunidade de Piacatuba, distrito de Leopoldina. Ele busca valorizar a cultura local, fortemente marcada pela religiosidade.

No desfile crianças e sitiantes homenageiam seus santos padroeiros. É muito bonito. Mais bonito ainda é ver a união da comunidade que, com pouco apoio (e aproverito aqui para agradecer quem se dispõe a apoiar), procura preservar as tradições.


Piacatuba é dos mais bem preservados distritos de Leopoldina e merece uma atenção especial do poder público. Seus casarões e ruas abrigam muita história e suas tradições são um bem imaterial que precisa ser resguardado.

Para ver outras postagens sobre Piacatuba, clique aqui!


Veja algumas fotos da festa!