domingo, 1 de novembro de 2015

QUANDO OS NOSSOS ALUNOS SE TORNAM NOSSOS PROFESSORES

Ser professor (a) pode ser gratificante. Há momentos em que os aluno(a)s podem nos surpreender e, principalmente, nos dar lições. 

Aprendo com eles todos dos dias. Eles apontam minhas falhas e me mostram onde preciso melhorar. Às vezes isso pode ser doloroso, mas optei por ver o lado positivo de muitas coisas que acontecem numa sala de aula. Não considero, por exemplo, debater com um aluno uma coisa ruim. Pelo contrário, isso me instiga a pesquisar e a tentar encontrar mais argumentos sobre um tema. Aprendi a dar mais atenção aos alunos que não pedem a minha atenção, ou pelos menos não o fazem por palavras. 

Pessoas são difíceis de decifrar, e um professor pode passar 20 anos de sua vida profissional sem ainda conseguir entender o comportamento dos seus alunos. Isso porque cada pessoa é única e diferenciada. Então, cada ano que entra, encontramos novos desafios, com antigos ou novos alunos. Certamente, novas lições serão aprendidas.

Mas vamos para a lição da semana. 

Esta semana algumas alunas da escola, juntamente com as funcionárias da biblioteca, organizaram um chá literário. Alunas leituras que gostariam de conhecer outros alunos (as) leitores (as), compartilhar experiências e desenvolver uma atividade lúdica na escola. Não são minhas alunas, mas já foram ( e ainda continuo aprendo com elas).

Elas me deram uma lição de organização. Elas mostraram uma sensibilidade ímpar. Reuniram não apenas outros alunos, mas membros a comunidade escolar, de todas as idades, além de professores de outras escolas.

Foi lindo! Simples e inspirador. 

Meus parabéns a essas jovens leitoras, que estão chamando para junto de si outros leitores, de todas as idades. Elas têm a nos ensinar que a escola é um espaço plural, onde se aprende e se ensina o tempo todo e não apenas numa sala de aula, mas nos corredores, na biblioteca ou mesmo no pátio, nos intervalos entre as aulas.

Nossos alunos podem nos ensinar a sonhar com uma educação de qualidade. 

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