sábado, 30 de setembro de 2017

A QUADRINISTA MARY GAGNIN NA FEIRA INTERNACIONAL DO LIVRO DE GOTEMBURGO

Mary Gagnin (Fonte: Mary Gagnin Art o Facebook)
A ilustradora e quadrinista Mary Cagnin participou no sábado dia 30 de setembro de um encontro com a mangaká sueca e professora da Escola de Quadrinhos de Malmö Natália Batista, durante a da Feira Internacional do Livro de Gotemburgo, na Suécia. Mary foi convidada para representar o Brasil no evento com seu álbum "Black Silence". Em 2016 a quadrinista Bianca Pinheiro também foi convidada para representar o Brasil na Feira Internacional do Livro de Gotemburgo. 

Mariana (Mary) Cagnin é formada em Artes Visuais pela Unesp. Ela é também autora do quadrinho Vidas Imperfeitas, publicado pela editora HQM e está atualmente com um novo projeto no Catarse,  LoversBlack Silence lhe rendeu  o Trofeu Angelo Agostini de 2017, de melhor desenhista. Mary Cagnin foi a primeira mulher a ganhar nesta categoria.

Mary com Natalia Batista (Fonte: Mary Gagnin Art o Facebook)
Em uma conversa rápida com Natalia Batista ela me contou um pouco de como foi o encontro. Elas falaram sobre a indústria dos quadrinhos em seus respectivos países. Uma troca de experiências e impressões entre duas autoras que vivem em contextos culturais diferentes. 

Entre as diferenças está o tamanho do Brasil e do mercado potencial que nós temos para quadrinhos. Na Suécia, uma HQ que vende 1000 exemplares é um sucesso, no Brasil, as tiragens são muito menores.

Entre as semelhanças está a popularidade dos fanzines, tanto aqui no Brasil quando lá na Suécia e de como eles são importantes como ponto de partida para muitos artistas em início de carreira. Outro ponto seria a má vontade por parte de alguns setores da indústria dos quadrinhos em investir no mangá.

E é claro, as impressões foram para lá de positivas. Natalia Batista achou Mary Cagnin super talentosa, além de muito simpática.

Mary Cagnin disponibilizou alguns trechos da conversa na sua página no Facebook - Mary Gagnin Art - onde ela fala da experiência de ensinar arte em seus workshops.

Na Suécia os quadrinhos possuem um status cultural elevado, se comparado ao Brasil. Os quadrinistas, enquanto produtores de cultura são muito valorizados. Existem, inclusive, programas de rádio e TV que dedicam alguns de seus quadros para falar sobre lançamentos de quadrinhos e entrevistar autores. É um mercado pequeno, mas que tem reunido muitos talentos, notadamente femininos.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

PAGU: POLÍTICA E PIONEIRISMO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NOS ANOS DE 1930


O texto completo da minha apresentação sobre os quadrinhos de Pagu  já está disponível nos anais eletrônicos do XXIX Simpósio Nacional de História, realizado em Brasília, de 24 a 28 de julho de 2017. Para desenvolver esta pesquisa eu usei as tiras e charges publicadas no jornal "O Homem do Povo", além de biografias e dissertações produzidas sobre a autora nas últimas décadas.

Para ler o texto completo basta clicar aqui!